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Evite o Efeito Kindling

Atualizado: 20 de mar. de 2023


Tratar Efeito Kindling



Com a repetição das crises, cada vez precisa menos gatilhos externos para uma crise começar. Kindling quer dizer graveto. Um pequeno graveto pode provocar um grande incêndio.




Quase sempre existe um gatilho para as primeiras fases de Pânico, Depressão, Bipolar, Psicose


• Perda de pessoa querida, de dinheiro, de emprego, separação etc.

• Gravidez e parto.

• Traumas por assalto, sequestro, acidente, doença grave etc.

• Doenças da Tireoide, anticoncepcionais, Isotretinoína (Roacutan), drogas, álcool, traumatismos cranianos, doenças cerebrais.


Ter genética não quer dizer que vai ter um desses problemas. A maioria dos membros de uma família não tem. Pelo menos no começo, quase sempre precisa gatilhos ou fatores desencadeantes.

Com a repetição das crises, cada vez precisa menos gatilhos externos para uma crise começar. Depois de várias repetições, as crises começam do nada, sem desencadeante externo. Isso é o que chamamos Efeito Kindling.

Significa que o cérebro desenvolveu vulnerabilidade ou sensibilidade.


Como evitar o Efeito Kindling?

  • Tratar logo, quanto mais cedo melhor.

  • Tratar até ficar completamente bem, manter a medicação pelo tempo certo e diminuir bem devagar.

  • Se sentir que uma Psicoterapia ajuda, manter, nem que seja esporadicamente. Uma boa Psicóloga ajuda a identificar estressores se aproximando e como administrar melhor.

  • Sem drogas.

  • Álcool só social.

  • Horários regulares de sono (parece exagero, mas é um dos fatores mais importantes de proteção).

  • Vida saudável (mistura certa de trabalho, estudos, lazer, esportes) e sem sobrepeso.


1. Post, R. M. (1989). The kindling hypothesis: implications for the course of mood disorders. The Journal of Clinical Psychiatry, 50(Suppl), 4-8.


2. Post, R. M., & Weiss, S. R. B. (1998). Sensitization and kindling phenomena in mood, anxiety, and obsessive-compulsive disorders: the role of serotonergic mechanisms in illness progression. Biological Psychiatry, 44(3), 193-206.


3. Lövdahl, H., Andersson, M., & Lindström, L. H. (2017). Kindling and sensitization as models for affective episode recurrence, cyclicity, and tolerance phenomena. International Journal of Neuropsychopharmacology, 20(4), 336-343.


4. McIntyre, R. S., & Soczynska, J. K. (2012). The kindling hypothesis: further evidence from bipolar disorder research. Bipolar Disorders, 14(4), 326-339.

5. Post, R. M., & Frye, M. A. (2007). The emerging role of kindling in bipolar disorder: implications for treatment strategies. Journal of Psychiatric Practice®, 13(3), 187-196.


6. McEwen, B. S., & Chattarji, S. (2004). Molecular mechanisms of neuroplasticity and pharmacological implications: the example of tianeptine. European Neuropsychopharmacology, 14(Suppl 5), S497-S502.


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